sexta-feira, 30 de julho de 2010

Cinturas...nas alturas!

Foto: Stockholm Street Style

A cintura marcada veio com força, parou e ficou. A verdade é que a gente teve anos a fio de cinturas baixíssimas e quando voltou a cintura pro lugar, ficou sendo a cintura "alta". Essa marcação, na cintura mesmo (pro meu olho), é bem elegante - não fica aquela gordurinha escapando, não tem barriguinha aparecendo fora de hora - e tem um charme antiguinho.  
A febrinha da cintura marcada virou uma super mania por aquela saia da cintura alta, sabe?! É só olhar em volta! (No meu ambiente de trabalho, por exemplo, é uma peça que super se incorporou ao guarda-roupa e perdeu a cara de tendência-fashion! Pra quem gosta, é bom!)
Acontece que a tal da saia tem suuuuper adeptas e suuuuper contrárias. Tem quem ame de paixão e tem quem não pode ver o modelito nem pintado em ouro! De qualquer jeito, vale a gente saber o efeito que a marcação da cintura (alta) faz no nosso corpo (pode ser saia, calça, vestido) e, se escolher usar, fazer de um jeito bonito.

Foto: Stockholm Street Style

 Reparem nas setinhas laterais das figuras que ilustram o post. Dá pra ver o que a marcação na cintura faz com as nossas proporções?! Geralmente a parte superior do corpo fica visulamente menor e, em contrapartida, tem-se um super efeito alongador da parte de baixo.

Quem está querendo um pouquinho a mais de pernas (visualmente), tem aí um aliado! Se usar com sapatos e sapatilhas com a parte de cima mais rasa (que o sapato só cobre mesmo os dedinhos e deixa mais pele à mostra), aí então é que vira pernão! O nosso exercício, nesse caso, é fugir dos elementos que podem dar peso visual e efeito "muito curto" para a parte de cima, acentuando o lado (digamos) negativo do modelito, tais como golas altas e volumes sobre o busto. Vale mais decotes em U ou V, colares compridos, camisa com os botões de cima abertinhos - isso tudo tem o efeito de aumentar a sensação de pescoço, bem positivo para não deixar o tronco muito pequenininho.


Foto: LookBook

 Outra lição é que a marcação apertada na cintura pode ter efeito colateral para donzelas de quadril largo. Quando a gente ajusta a figura na linha da cintura, mostrando que essa região é mais magrinha, evidencia a diferença que existe entre esse tamanho e o tamanho do quadril - e aí não é a cintura que parece menor, é o quadril que parece maior!

Por sua vez, quem está procurando uma maneira de criar volume na parte de baixo, deve super apostar na marcação da cintura em modelitos soltos e volumosos na parte de baixo, mais rodados, com pregas ou babados - confere a foto!

Em tempo, logo logo vem aí um verão, hein?! E verão combina com saia, mais ainda se ela vier de um jeito bem feminino.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Sobre inteligência e disposição para aprender!


Ensinamento nº1: Semana passada, vocês podem ver aqui embaixo, a Vivi deixou um comentário dizendo que "não entende muito de moda, mas gosta de saber o que está acontecendo". Isso me deixa (tão) feliz! Primeiro porque a gente ainda vai aprender que existe uma moda-pra-gente-normal, sabe?! Que não tem só a ver com aquele universo de desfiles, montes de tendências, celebridades e dinheiros infinitos. Já tem muita gente trabalhando para trazer a moda para perto (*), para fazer a coisa acontecer de um jeito acessível para todo e qualquer público - para mim, isso está muito longe de ser banalização... tem mais a ver com "jeito inteligente de fazer". Segundo, porque o que importa, na verdade, é que mesmo que a gente ainda sinta que a moda faz parte de um mundo lá longe da realidade do nosso dia-a-dia, a gente sempre recorre a esse mundo na hora de construir a nossa figura (lembra do post sobre a imagem pessoal?) e estar atento a esse jeito de comunicar já conta um bocado!

(*) Lá atrás, quando eu comecei a pensar nisso, Elisoca-amiga-querida me deu uma lição pela qual sou para sempre grata sobre a diferença entre o que é conceitual, o que é comercial e sobre todo o caminho que uma idéia percorre até se transformar em roupa real, dentro do guarda-roupa.
Nunca mais esqueci!

Ensinamento nº2: Chegou a sexta-feira à noite e num encontro com Tati e Amália, outra coisa para aprender - a gente já sabe, mas não custa relembrar sempre. Tem muita informação de moda circulando: a internet está recheada, as revistas (mesmo as importadas) trazem mês a mês uma porção de novas referências e "certos e errados", a programação da televisão também já tem montes de conteúdos sobre o tema. Quando a gente tem preguiça, acaba "vestindo a referência como página de editorial", que é quase a mesma coisa de ir na loja e pedir exatamente a produção que o manequim da vitrine está vestido. Amália chamou isso de "qualquer coisa"! Quando a gente soma toda essa informação com um pouco de individualidade e procura uma forma nova de transmitir aquela tendência, tem muito mais chances de resultar num jeito bonito de vestir, com mais personalidade. E Amália chamou isso de "estilo"! E a gente quer, né?!

Moral da História: Dizer para Vivi que estou pronta pra gente se conhecer (oficialmente) e trocar aprendizados! E dizer para os deuses que tenho muita admiração sobre a inteligência-fashion da Amália!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Viernes, Friday, Vendredi - Aleluia!!!



Coisa boa é sexta-feira. Especialmente para a turma que vai dormir até mais tarde no sabadão, o fim do expediente da sexta é mesmo a obra divina!
Tá bom que no fim de semana a gente merece mesmo uma folguinha e não precisa levar o guarda-roupa tão a sério assim, mas aquele efeito de "comunicar" não tira folga de sábado e domingo. A diferença é que em dia livre (tá aí, o nome já fala!) cabe muito muito muito mais fantasia na hora de vestir. Cabe mais conforto, roupa molinha, largona, tênis, os curtos (oi, bom senso!), vestidões, cores (mais), chinelinho, cabeleira relaxada (obrigada, deuses!). O fim de semana traz a possibilidade da gente usar tudo que fica com um pouco de medo no cotidiano, da produção mais romântica à mais ousada, do lúdico ao sensual.
Ninguém além de Bridget Jones vai passar o final de semana inteiro de pijama no sofá da sala, vai?! Se alguém tiver esses planos, não custa nada escolher um modelito engraçadinho... na minha opinião!
Em BSB a previsão de tempo bom dá uma forcinha para quem está com vontade de programas ao ar livre, do tipo Parque, Lago, bicicleta e piscina. Sem falar em cinema, teatro (paulistanas, aproveitem!), restaurante, casa de amigo (...) e a noite, para os mais dispostos e com orçamento folgado!
Aproveite a oportunidade para exercitar combinações não-usuais e mais vivas. Tente um novo make-up. Faça uma produção que comporte aquele sapato que você comprou porque amou de paixão, mas ainda não tirou do armário. Mude a cor da unhas (orgulho, Katita!). Não vai valer cabelo preso em rabo de cavalo - se for com algum truque que atualiza, vale. Não vai valer calça jeans e camisa branca com preguiça. Não vai valer só aquele moletom furado.
Não vai valer "certo" ou "errado". Vai valer mais leveza, mais beleza e coração.

Fotos: We Heart It

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Lenços. Já!

O nosso exercício de sempre é colocar um pouco mais de vida e identidade naquilo que a gente veste, para comunicar com mais beleza. E em mil lugares a gente já leu-viu-ouviu que toda a diferença, num mundo tão igual, está na riqueza dos detalhes. É assim na culinária, na fotografia, na música, no dia-a-dia.
Os lenços (echarpes, pashiminas e afins) se tornaram super aliados nessa força para fazer diferente. Além do papel real, quero dizer, daquela função dos lenços servirem para aquecer pedacinhos de corpo que ficam mais á mostra, hoje lenço é acessório para qualquer ocasião. A gente tem desde as opções pesadonas em tricôs, lãs e tramas mais com cara de iverno até os modelos levinhos, praticamente transparentes e cheios de um arzinho delicado. E aparecem lisos, estampados, coloridos, xadrez, listrados, com brilhos, opacos, bordados - para homens e mulheres.


Circulam por aí donzelas (oi, Clari e Tatianas!) que já aprenderam a lição de que os lenços, de alguma forma, compõem melhor a produção, daquele jeito que dá outra cara até para os visuais-mais-basicos-de-segunda-feira. Parte boa é que lenço é coisa fácil de aprender a adicionar, faça chuva ou faça sol, e não tem tanta regra assim para funcionar (opa que a rima ficou até cafona!).
A turma que tem a parte superior do corpo visulamente mais pesada, precisa de alguma atenção. Quem tem peitão, evita volumes na altura do busto e as tramas "mais grossas", para não adicionar ainda mais peso na parte já cheia. Pescocinhos curtos, dão preferência para as amarrações mais afastadas, nada justo na altura da garganta. Em contrapartida, brasileiras típicas (a turma visulamente mais pesada na altura de quadril e bumbum) tem nos lenços um super aliado para desviar os olhares das partes mais robustas e trazer a atenção para a altura do rosto, já que o lenço acaba funcionando como "moldura".
O Youtube está recheado de ensinamentos sobre amarrações possíveis, vale conferir. Melhor ainda é que as mais experientes no tema já podem testar as variações quem vem com toda força pro verão, feito cinto, faixa, prendendo rabo de cavalo, acompanhando tranças e coques, charminho nas alças de bolsas... muita coisa, não perde!

Já sabem né?! Quem usar ou tiver um bom flagra de lenços por aí, foto já! Quem souber usar ou está com vontade de aprender, comenta ou manda e-mail e aí a gente continua essa conversa.

Ps: Donzelas, todo dia passa gente nova por aqui - o contador indica! Por que vocês não falam comigo? Vale registrar a enorme alegria com que recebi os carinhosos comentários e venho recebendo bonitos e-mails. Fico tão feliz. Não me abandonem!

Fotos: We Heart It

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Moda Praia para Piscina - Lago - Barco!

Verão 2011: Água de Côco / Cia. Marítima / Paola Robba / Paola Robba / Lenny

O clima de Brasília tem duas características marcantes: é uma secura que só vendo e não tem nada de temperaturas amenas na maior parte do ano! Não chove, faz calorão, a gente não tem praia mas tem Lago, tem gente que passeia de barco (e não é tão pouca gente, viu?!), tem a turma que cultiva o hábito de ir aos clubes, a turma das piscinas e mais situações que pedem um espacinho no guarda-roupa dedicado a moda-praia (mesmo que esse não seja o melhor nome).
Já faz alguns anos que as marcas dedicadas a este segmento vêm expandindo o portfólio de produtos (com muitos nomes diversos), de um jeito que hoje, a gente tem mais um monte de elementos para exercitar nesse tipo de ambiente: biquínis/maiôs, saídas-de-praia, chinelinhos, acessórios, chapéus, bolsas e sacolas, óculos de sol e quem lembrar de outros, pode falar!
A gente começa pelo biquíni, que deve ter como regra principal o tamanho certo pro corpo de cada uma. Não adianta, Donzelas, peitinho escapando ou calcinha pequenininha (sem ser de propósito) é puro desconforto e falta de charme. Modelos e tecidos é que não faltam!

Roupa com cara de praia: Farm  / Chapéus: We heart It

E lembra daquela época da canga transformada em vestidinho? Ufa!!!! Também passou! Não só as marcas de biquíni como as marcas mais alegrinhas de roupa de dia-a-dia já oferecem um sem-fim de possibilidades de saídas-de-praia: tem saia, vestidinhos, túnica, calças fininhas, macacão, shortinho, camisão e muito mais belezas em tecidos leves e fluidos. A canga ainda é muito valiosa, mas só pra gente estender e tomar sol.
Cabeleiras presas e protegidas por chapéus (a gente já usou aquele meio caubói, agora são panamás e abas largas que circulam!) fazem belos pares com óculos de sol na proteção pro rosto, afinal ninguém está precisando de manchas na pele e ruguinhas antecipadas.
Nos pés, eu sou da turma que sempre aposta nas legítimas – pode molhar, não estraga, tem beleza e combina super com praia-barco-piscina, mas se a ocasião pedir algo a mais, rasteirinhas cumprem perfeitamente o papel: bonitinhas, despojadas, pezinhos frescos e elegantes. Vale evitar todo tipo de material que estraga no contato com a água. Brilhos-fivelas-pedrarias-plataformas só vão à piscina em ocasiões bem especiais e com um taaanto de bom senso, tipo coquetel, à noite, com mais formalidade.
Para completar, a onda dos colares também chegou nas piscinas, em versões mais enxutas e delicadas, que tem seu valor. O que não vale é pesar demais: brincão, pulseiras e colarzão só fazem montes de marcas no bronzeado.
No fim, a gente até pode reclamar a falta que faz ter o mar por perto (faz mesmo, confesso!), mas com tanto céu bonito o ano inteiro e mil possibilidades de programas com cara de praia, a gente não vai perder a oportunidade para coordenar cores, estampas, texturas e materiais com criatividade máxima, né?!

Inveja branca de assistir o pôr-do-sol na areia vale, tá?!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Recado Curto (e comemore!)

Abri dois blogs de "street fashion" em sequência. Reparem. Nos pés.
Além de ser um sinal de que vamos continuar com a onda dos sapatos mais fechados na parte de cima, com arzinho boot, parece que vem aí um verão nas alturas! Se você (como eu) não faz parte da categoria "pernas para mais de metro", os deuses finalmente parecem ter atendido o nosso tão profundo desejo por alguns centímetros a mais!


Essas duas imagens já dão para gente um ensinamento importante e que se estende para quase todo tipo de sapato. Preste atenção como na primeira foto o sapato-sandália-tamanco da cor nude, bem próximo do tom da pele, não é visualmente tão marcante no tornozelo. Já na segunda imagem, o sapato-sandália-tamanco na cor preta cria uma linha bem nítida e contrastante com o tom da pele, que não favorece em nada as donzelas de tornozelos e pernocas mais robustas.

Por enquanto, vamos observar como e se a tendencinha vai chegar por aqui. Em caso positivo, a gente já vai saber o que fazer para se aproveitar ao máximo do tão sonhado "efeito pernalonga".

Fotos: Garance Dore / Le Blog de Betty

quarta-feira, 14 de julho de 2010

o (very) short jeans

Quase todo mundo já ouviu aquela lição sobre a ascenção social do jeans, que de um tecido considerado pobrinho e usado apenas pelos trabalhadores passou a ser queridinho das donzelas (especialmente) e bem-vindo nas mais diversas ocasiões. A parte muito boa dessa trajetória do jeans é que - vamos confessar - ele é um facilitador para dias de pouca inspiração, é uma opção pra dias em que a gente super quer ousar na parte de cima, tornou-se uma peça super confortável (obrigada, tecnologia têxtil!), é democrático e acessível a uma boa porção dos consumidores e mais um montão de coisas que fariam uma listinha infinita de maravilhas! Parte não tão boa é que a gente ficou bem mais preguiçoso e já tem um pouco de dificuldade em não cair no jeans todo dia. Além disso, se a gente prestar bem atenção, talvez o jeans esteja indo longe demais, inclusive a lugares/situações que merecem um pouco mais de sofisticação. 
Num país como o nosso, de calorão e sensualidade, são as versões mais curtinhas que rapidamente viram febre. Apesar de julho ainda ser mês de inverno, em BSB o calor não deu muita trégua e as pernocas continuam circulando à mostra, dia e noite. Me mudei para cá num verão em que bermudas e shortinhos boyfriend com a barra dobradinha é que estavam fazendo a cabeça das donzelas.

Isso já mudou. Os shorts diminuíram, as bermudas quase nem aparecem mais e as barrinhas dobradas, pelo jeito, foram embora com belas tesouradas. BSB está super na onda do shortinho, minis e micros.
Nas noites, o modelito está aparecendo sobre meia-calça (rendadas, coloridas, arrastão) e combinado com paletózinhos, cardigans ou só uma manga comprida levinha, botas e ankle boots. Ainda não é uma super tendência por aqui, mas já se faz notar e parece que virá com toda força para o verão, quando meias e casacos voltam pro guarda-roupa (de fim de semana já tem shortinho mini circulando nas redondezas do Lago, garanto!).
Não gosto muito de dizer pode/não pode, mas o shortinho, nessa configuração bem curtinha, requer pernas em ordem m-e-s-m-o. Outra boa idéia é optar por modelos larguinhos na barra (ei, cuidado com a calcinha por baixo!), nada de coxas apertadas e fazendo dobrinha, principalmente na turma das pernocas grossas. Vale lembrar que quem escolhe shortinho e bota/ankle boots pode criar a sensação visual de pernas mais curtas e silhueta "achatada" - quem já tem pernão, por sua vez, abusa! Alternativa é usar o shortinho com meia-calça e bota de tons próximos (que visulatmente não "divide a perna em tantas partes") ou usar com sapatilas e rasteiras que deixam quase tudo à mostra-e-como-um-todo, sem cortes visuais.

Última coisa para pensar, por enquanto: a gente não pode adotar o shortinho como modelito único, nem pra inverno e nem verão. Primeiro, o jeans curtinho-lavado-desfiado é uma peça com todos os ares de modelito casual e relax, o que quer dizer que só cabe em situações que não exigem nem um minimozinho de formalidade, tipo praia e passeio com cachorro no domingo de manhã - até pro bar e pra balada, vale uma boa olhada crítica (para não fazer a dançarina de axé falida)! E dois: modelito único dá muita preguiça em quem olha para gente sempre, melhor nem pensar!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Jeito feminino e um monte de colares.


Ladylike é um nome para esse movimento de dar um ar romântico e feminino para o jeito de vestir. A minha impressão é de que isso veio junto com aquela onda de tachas, modelitos rock´n roll e as peças boyfriend, mas na contramão - para dar suavidade. Não se trata de sair todo mundo vestido de bailarina, mas sim adicionar elementos delicados e tipicamente femininos na produção.
Dentro dessa linha, em BSB ganhou bastante força a moda de usar um monte de colares juntos: curtinhos, compridões, de couro, metais separados e misturados, pedrinhas com corrente, pérolas, delicadinhos e pesadões - sempre de uma maneira que adiciona feminilidade.
Contribuição super-positiva da novidade é que os colares podem fazer muita diferença numa produção mais básica porque, de alguma forma, renovam aquelas combinações que já estão dando um pouco de preguiça e fica tudo com cara de mais atual.

Para quem resolver apostar, vale manter a atenção em alguns detalhes. Quem nunca tentou, pode começar apostando num caminho mais seguro em que o primeiro cuidado é manter a "coerência" entre colares e o resto da produção, ou seja, produção pesadona aguenta colar pesadão e muitos colares, enquanto produção mais suave, pede colares mais delicadinhos e materiais leves. Vale praticar muito, até poder inovar!
A segunda coisa pra gente olhar é que para quem tem o pescoço curtinho, os colares mais compridos, que  alongam visualmente a região, funcionam melhor (isso vale também na hora de escolher lenços mais próximos ou mais distantes do pescoço). Já os modelos gargantilha, para essa turma, podem reforçar a sensação de pescoço curto e "atarracado". Quem já nasceu com pescoção (oi, sor-tuuu-da!), pode apostar nos curtinhos, sem tanta restrição.
Por último, a conversa é com a mulherada mais "privilegiada" no quesito comissão de frente. Para a turma-do-peitão, o cuidado é com o comprimento da peças: preferencialmente, os colares não devem terminar sobre o busto, mas sim um pouquinho acima ou um pouquinho abaixo dessa área. Quando a gente escolhe um colar que termina justamente sobre o busto, adiciona volume à região e corre o risco da silhueta ficar muito pesada na parte de cima - e aí não vale tanto, porque o que a gente quer é equilibrio.

Quem tentar, manda foto por e-mail?! As fotos permitidas vem pro blog, pra gente ter mais referência, combinado?! (Gigi usou no aniversário, tava linda, manda foto?)

Fotos: LookBook.nu / Academichic / Blog de Betty / LookBook.nu

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Pra que tanto preto assim?!

É puro roupa preta! Trabalho? Preto! Balada? Preto! Jantar? Preto!

Dez em dez mulheres apostam no preto por duas razões: "preto emagrece" e "preto é um clássico".
A primeira lição importante é que preto não emagrece ninguém (mas vocês já sabem disso, né?!). A cor preta "escurece" a silhueta e cria uma ilusão de claro/escuro pro olho (nosso e dos outros) de que as formas dimunuíram. E disso a gente gosta, ter a silhueta alongada e parecer um pouco mais elegante deixa a auto-estima um tanto melhor, claro. Então, a parte boa é que existem outras formas da gente ter o mesmo efeito do preto, sem ser tão sem graça na hora de vestir. Produções monocromáticas-totais ou monocromáticas com tons próximos (diferentes do preto + preto), funcionam como alongadoras de silhueta da mesma forma e são bem interessantes: marinho com azuis escuros ou médios, marinho com roxo, roxo escuro com mais clarinho, vermelhos com alaranjados... um monte!


MONOCROMÁTICOS COLORIDOS - E tem mais jeitos!!!

Outro jeito de criar o efeito de silhueta longilínea é não dividir o corpo em muitas partes e evitar criar linhas horizontais. Por exemplo, quando a gente coloca calça preta com camisa branca, divide o corpo em metades muito contrastantes, uma branca e uma preta, que não faz efeito magrinho em ninguém. Saia marinho com sweter cor de uva, por exemplo, é bem alongador (porque o olho não divide tanto a saia da blusa) e, de longe, tem mais graça que aquela escuridão.


ROXOS, VINHOS, AZUIS - Cores possiveis de combinação (entre outras) para fazer silhueta alongada!

Por último, ok, vocês até podem me dizer que a roupa preta é um coringa. E eu me esforço para concordar! Sou a favor do "tubinho preto básico" e acho que cabe em todo guarda-roupa, mas ei (!), também cabe um pouco de criatividade com sobreposições, cintos, lenços, meias, colares, acessórião... porque a peça coringa a gente só usa mesmo quando não tem nenhuminha carta na manga e ainda periga ficar com aquela cara repetida.

Quer mais uma para arrematar? Em muuuuuuitas mulheres (e quero dizer muitas mesmo, loiras e morenas) a cor preta, principalmente se for usada na parte de cima do corpo, acentua as linhas de expressão, reforça o ar de cansaço e (essa vai doer) e-n-v-e-l-h-e-c-e!

Pensa bem?! Com tanta cor disponível e tanto jeito bom de combinar o que a gente tem de mais vivo no guarda-roupa, arriscar na produção preguiçosa e nada alegrinha é puro esforço para looks entediantes, né?! E isso a gente não quer!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Em respeito ao bege:


Já faz alguns verões, acho que dois ou três, que a lingerie virou um tema nos desfiles do Brasil. Teve uma maré da lingerie aparente (aquela de cores fluo), a super-maré de transperências e tecidos bem fininhos (mostrando mais o que tem por baixo) e a maré de moda praia com bastante cara de underwear.
Aconteceu também bastante coisa na "indústria da roupa íntima": os tecidos tornaram-se mais suaves, leves e maleáveis; as costuras deram lugar ao acabamento invisível e corte eletrônico; a estrutura de sustentação de bojos e alças evoluíram; as marcas (finalmente!) adotaram os modelos com costas de um tamanho e busto de outro; e mais novidades tecnológicas que contribuíram demais para a liberdade de movimento e conforto.
Para consumidoras, tudo isso é ótimo, porque as empresas são mais e mais obrigadas a oferecer qualidade, ou caem fora do mercado!
O que acontece é que com tanta opção, a gente corre pra loja, compra de tudo e esquece que o que não pode faltar nunca num guarda roupa feminino é um (pelo menos!) bom conjunto de lingerie cor da pele.
Já sei, o seu namorado-marido-amante odeia bege, repete insistentemente que aquilo não é muito animador e amaldiçoa o criador da tal corzinha. Respira fundo e paciência porque cor da pele é essencial! (Aliás, essa é a sua chance de dizer para ele que aquela cueca-do-vovô também não é assim tão gracinha!)
Quando a lingerie não está à mostra de propósito (e isso deve ser feito de um jeito pensado), é bem mais bonito se ela não aparecer de jeito nenhum e aí é que entra o bege, ou a cor que "funciona como bege" pro seu tom de pele.
É importante pensar nisso e não é só quando a gente vai usar roupa branca porque a lingerie errada pode virar a atração da sua produção, pro mal. Calcinha e sutiã certos dão efeitos positivos, acomodando tudo no seu devido lugar e de maneira discreta, quase invísível aos olhos do outro. Fica com cara de beleza natural. Bom, né?! 

Fotos: Victoria´s Secret

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Com que roupa?!


Todo dia, em algum momento, você tem que escolher o que vestir. Provavelmente, você olha pela janela para ver se está frio, calor, chuva. Em seguida, tenta se lembrar dos compromissos do dia, se vai ou não encontrar o chefe, se tem happy hour depois do expediente, se vai ficar de um lado pro outro atrás dos filhos, se vai almoçar com alguém, se algo especial pode rolar. Os olhos correm o guarda-roupa todo para ver as peças que estão alí lavadas-passadas-em bom estado de uso.
Depende também do humor, astral, auto-estima... essas coisas que fazem a gente escolher mais ou menos cores, caprichar na produção ou escolher o bom e velho jeans-e-camiseta-branca, demorar 10 minutos ou meia hora, apostar no básico ou investir num modelito surpreendente.
De repente, você viu na revista uma combinação que gostou e quer tentar, ou alguém na rua te chamou a atenção, ou você quer resgatar uma peça velhinha que está no fundo da gaveta e tem uma história que deu saudade. Quer parecer mais nova, mais madura, mais extrovertida, mais sensual, mais séria. Ou não quer coisa nenhuma, tá atrasada, veste o habitual. Engordou, emagreceu, cortou o cabelo e as roupas antigas não combinam com a novidade.

No fim das contas, lá no comecinho do dia, a gente veste o que quer "comunicar". A gente escolhe o que quer que os olhos do outro vejam e, na frente do espelho, decide como quer ser percebida. Sim, ainda vale (e muito!) o conteúdo, a história, cultura, aprendizado, preferências, valores...todo mundo carrega em si um tanto de individualidade e por isso conviver se torna algo interessnate, sem dúvidas. O que quero dizer, é que no fundo, essa conversa é para dispertar a atenção para o fato de que, você querendo ou não, todos os dias constrói uma imagem pessoal e essa figura transmite uma idéia de quem é você para todo mundo que está ao redor.

O velho clichê "imagem não é nada", já não vale mais, num tempo tão visual. Melhor aproveitar!