Todo dia, em algum momento, você tem que escolher o que vestir. Provavelmente, você olha pela janela para ver se está frio, calor, chuva. Em seguida, tenta se lembrar dos compromissos do dia, se vai ou não encontrar o chefe, se tem happy hour depois do expediente, se vai ficar de um lado pro outro atrás dos filhos, se vai almoçar com alguém, se algo especial pode rolar. Os olhos correm o guarda-roupa todo para ver as peças que estão alí lavadas-passadas-em bom estado de uso.
Depende também do humor, astral, auto-estima... essas coisas que fazem a gente escolher mais ou menos cores, caprichar na produção ou escolher o bom e velho jeans-e-camiseta-branca, demorar 10 minutos ou meia hora, apostar no básico ou investir num modelito surpreendente.
De repente, você viu na revista uma combinação que gostou e quer tentar, ou alguém na rua te chamou a atenção, ou você quer resgatar uma peça velhinha que está no fundo da gaveta e tem uma história que deu saudade. Quer parecer mais nova, mais madura, mais extrovertida, mais sensual, mais séria. Ou não quer coisa nenhuma, tá atrasada, veste o habitual. Engordou, emagreceu, cortou o cabelo e as roupas antigas não combinam com a novidade.
No fim das contas, lá no comecinho do dia, a gente veste o que quer "comunicar". A gente escolhe o que quer que os olhos do outro vejam e, na frente do espelho, decide como quer ser percebida. Sim, ainda vale (e muito!) o conteúdo, a história, cultura, aprendizado, preferências, valores...todo mundo carrega em si um tanto de individualidade e por isso conviver se torna algo interessnate, sem dúvidas. O que quero dizer, é que no fundo, essa conversa é para dispertar a atenção para o fato de que, você querendo ou não, todos os dias constrói uma imagem pessoal e essa figura transmite uma idéia de quem é você para todo mundo que está ao redor.
O velho clichê "imagem não é nada", já não vale mais, num tempo tão visual. Melhor aproveitar!
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